Programa Norte Conectado promove acesso à internet para estudantes, no AP


O acesso à internet ainda é desafiador no Estado, principalmente nas áreas distantes dos centros urbanos. A garantia de conectividade entre professores e alunos incentiva práticas pedagógicas de promoção ao acesso democrático de informações.  Programa Norte Conectado
Israel Cardoso/GEA
A presença da conectividade permitiu a possibilidade de adaptar o uso das redes no processo educativo, e um deles foi o Programa Norte Conectado. Uma iniciativa do Ministério das Comunicações que tem como objetivo expandir a infraestrutura de comunicações na Região Amazônica.
O programa atua através da implantação de um Backbone, que é uma rede principal por onde os dados dos clientes da internet trafegam. 
Esse Backbone é um esquema de ligações centrais de um sistema mais abrangente com elevado desempenho.  Esse sistema atende às políticas públicas de diversos setores, e um deles é a educação. 
Com o passar dos anos a internet se tornou essencial para determinar o acesso de conhecimento, informações e conectividade instantânea com pessoas de diferentes lugares. No Brasil, ela se popularizou nos anos 90, e nos anos 2000 ganhou mais repercussão com a discada e em seguida com o surgimento do wi-fi.
Em Macapá, dez escolas estaduais estão sendo conectadas com internet banda larga, elas já estão com solução de wi-fi entregue, com gerenciamento em nuvem, segurança, alta disponibilidade e atendimento integrado, beneficiando quase 9 mil alunos e 330 professores.
Segundo o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) em 2022, no Amapá 96% dos domicílios tinham acesso ao telefone móvel, e o acesso à internet 92%. 
Apesar do crescimento significativo do acesso às redes de computadores e de internet no estado, o maior desafio é que a conectividade alcance áreas mais isoladas da região metropolitana, como comunidades de quilombolas, aldeias indígenas e em comunidades ribeirinhas no interior. 
Amazônia Que eu Quero
Amazônia Que Eu Quero 2023
Rede Amazônica
O Amazônia Que eu Quero lançou no último dia 10 de julho o segundo painel desta temporada, que aborda a “conectividade”.
Qual a Amazônia que você quer para o futuro?
Caderno Amazônia Que eu Quero
A segunda temporada foi lançada em março com o tema “Educar para desenvolver e proteger” e em maio teve o primeiro painel, com o tema “Educação”.
Ao longo de julho, agosto e setembro serão realizados painéis com especialistas em instituições de ensino e participação de alunos das redes pública e privada no Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Pará.
Tecnologia e educação  
Escola Estadual Barão do Rio Branco
Arquivo Pessoal/Escola Barão do Rio Branco
A internet passou a fazer parte do cotidiano do mercado de trabalho, e no cenário da educação não foi diferente. Professores e trabalhadores começaram a utilizar no processo pedagógico a tecnologia, e com os estudantes se conectando. 
O gerente do Núcleo de Tecnologia Educacional, órgão vinculado a Secretaria de Estado da Educação do Amapá (Seed), Evaldo Expedito dos Santos, explicou como o Norte Conectado é usado. 
 “Como são plataformas que trabalham com vídeos ou áudios, as professoras precisam de uma internet de maior qualidade, nós priorizamos o setor da educação. Já estamos com 70% das escolas com acesso à internet. Um passo importante é garantir o acesso de qualidade da internet nas escolas para que educadores e alunos possam acessar as plataformas”, afirmou. 
Ainda segundo o gerente Evaldo, o projeto do Ministério da Educação de acesso de qualidade à internet é uma porta de entrada para outros recursos, como o censo escolar.
Das 10 escolas atendidas pelo Projeto norte Conectado, seis já se encontram em pleno funcionamento, uma delas é a Escola Estadual Barão do Rio Branco, que atende mais de mil alunos do ensino fundamental. A diretora Paula Agatha Favacho defende o uso pedagógico da tecnologia.
“O projeto vai somente favorecer o ensino e o aprendizado dos alunos. A internet tem um leque de opções positivas do cunho pedagógico”, afirma.
A internet disponibilizada pelo Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (PRODAP) bloqueia sites como redes sociais, garantindo o direcionamento das atividades educativas na hora de utilizar a rede.
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