Produção amapaense traz detalhes sobre o caso, além da visão de especialistas criminais. Lançamento ocorre nesta terça-feira (2) na internet. Aos 30 anos, Emily, policial militar, foi assassinada pelo próprio companheiro com quatro disparos dentro de sua residência.
Reprodução
O documentário “Emily” traz detalhes do feminicídio que ocorreu em 2018, no Amapá, e que até hoje aguarda por uma conclusão. A produção amapaense ouviu a família da vítima e especialistas criminais. O lançamento ocorre nesta terça-feira (2) na internet.
Aos 30 anos, Emily, policial militar, foi assassinada com quatro disparos dentro da residência que dividia com seu ex-companheiro Kassio Mangas. Ela era policial do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) e demonstrava grande paixão pela carreira militar.
Após anos de espera, o julgamento de Kassio de Manga foi agendado para o dia 22 de maio de 2023.
Documentário
Documentário sobre o crime de assassinato da Cabo Emily estará disponível na internet
Trama Gerenciamentos
O documentário traz depoimentos de familiares e amigos da vítima, além de especialistas em violência contra a mulher, que comentam sobre a importância de combater o feminicídio e a cultura machista.
Além disso, o filme conta com cenas de reconstituição do crime, que ajudam a entender como tudo aconteceu.
Athina Monique, produtora da série ‘Emily’
Athina Monique/Arquivo Pessoal
Athina Monique, jornalista por trás da produção, conta que o principal objetivo da obra é trazer informações relevantes de uma maneira leve, sem deixar de lado a gravidade do assunto.
“Trazemos entrevistas com pessoas próximas à Emily, que ajudam a construir um retrato completo dela como pessoa e não apenas como vítima. E, como mencionei anteriormente, o documentário também terá o objetivo de alertar as mulheres sobre relacionamentos abusivos e mostrar que é possível buscar ajuda e sair dessas situações antes que seja tarde demais”, explica Athina.
O canal disponível na internet que lança o novo documentário, já acompanha outros casos do Tribunal do Juri no Amapá, propondo-se a revelar detalhes sobre a história de cada um.
Além de apresentar as versões dos acontecimentos, visa incentivar a participação da população no sistema jurídico, com a oferta de conteúdos educacionais e questões sobre a legislação.
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