Barbeiro do AP que teve história contada pela Rede Amazônica ganha produtos para atender crianças de projeto social

Celso Susarte, de 26 anos, teve sua iniciativa registrada pelo portal g1 e pela reportagem da Rede Amazônica em setembro deste ano e neste sábado (28) ganhou os materiais de uma empresa do ramo de estética. Barbeiro do AP que teve história contada pela Rede Amazônica ganha produtos
Agora a “Segunda do Grau”, projeto que atende crianças que não tem condições de pagar pelo corte de cabelo no bairro dos Congós, na Zona Sul de Macapá, está de cara nova. O fundador do projeto, o barbeiro Celso Susarte, de 26 anos, ganhou um kit de barbearia para atender com mais conforto a criançada.
A entrega ocorreu neste sábado (28) em uma loja de estética na área central de Macapá. A iniciativa da loja se deu após o g1 e a equipe de reportagem da Rede Amazônica contar a história do barbeiro em setembro deste ano.
“Nós vimos a reportagem com ele, e a vontade dele em fazer o bem para essas crianças nos comoveu. É importante projetos como esse”, destacou o empresário Cláudio Gomes, responsável pela doação.
‘Segunda do Grau’: barbeiro do AP atende crianças de famílias que não podem pagar corte de cabelo
“Eu não tenho nem o que falar, pois essa era a minha maior vontade. Agora a “molecada” tem uma barbearia montada na ponte dos Congós”, disse o barbeiro emocionado.
Entre os produtos que Celso ganhou está uma cadeira de corte profissional. Anteriormente, o barbeiro usava uma cadeira plástica para atender os pequenos.
Além disso, uma maquina de corte de cabelo e alguns produtos de estética foram doados para deixar a Segunda do Grau mais confortável.
Material que Celso usava para cortar o cabelo das crianças
Arquivo Pessoal/Celso Susarte
Kit que o barbeiro ganhou nesta sábado (28)
Arquivo pessoal/Reprodução
O projeto nasceu da união entre a solidariedade do barbeiro e a vontade de elevar a autoestima dos pequenos que vivem na região. A ação gratuita ocorre nos dias de folga do profissional. Geralmente uma vez por mês, seja no domingo ou na segunda-feira.
“Eu sempre cortava o cabelo deles lá nos Congós, pois cresci lá, é uma forma de gratidão, sabe?! Foi no cabelo deles que aprendi”, relembrou.
O local escolhido para dar espaço ao “salão de beleza improvisado” é cedido por moradores da comunidade, onde as crianças vão chegando aos poucos e mostrando o corte preferido.
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