Adrielly estava realizando uma prova na tarde deste sábado (28) e teria se perdido dos demais competidores. A kitesurfista foi encontrada na manhã deste domingo (29) pelo GTA. Kitesurfista Adrielly Silva resgatada no Rio Amazonas AP (no centro da imagem)
Associação dos Velejadores/divulgação
Neste sábado (28) durante participação em uma prova referente à 6ª Travessia em Defesa do Rio Amazonas, foi registrado na orla de Macapá, o desaparecimento de Adrielly Carvalho da Silva de 28 anos, praticante de kitesurf.
A maresia forte levou Adrielly para fora da área de segurança e ela teria se perdido dos demais competidores. A Katesurfista percebeu que estava indo para longe da margem e se preparou para iniciar as manobras de segurança que os atletas possuem.
“Eu comecei os procedimentos de segurança, fiz a vela que é pra levar a gente pra beira, mas não funcionou… mas, isso foi por conta do equipamento que falhou”, justifica a kitesurfista.
Adrielly Carvalho da Silva praticante de Kitesurf antes de começar a prova no AP
Redes sociais/divulgação
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A Associação de Velejadores do Amapá alugou um barco para dar apoio nas buscas. O vice-presidente da instituição Eliton Franco, juntamente com outros praticantes do esporte, fizeram parte do resgate.
“Estávamos muito confiantes em encontrar a Adrielly com vida, todos estamos muito cansados, mas Graças a Deus, pela manhã o GTA a encontrou e com apoio do nosso barco conseguimos tirar ela da água. Ela está bem, é uma guerreira”, finaliza.
O representante do Grupamento Tático Aéreo (GTA) Tenente Coronel Rogério Silva, comandante da aeronave informou que a vítima foi localizada à deriva e que no resgate foi utilizada a técnica ‘pente fino’.
“Nós fomos acionados durante a noite para fazer esse resgate, mas, devido às condições climáticas não foi possível iniciar as buscas naquele momento. Foi então que iniciamos os trabalhos na manhã deste domingo. Ao sobrevoar a área, avistamos a vítima à deriva e um dos nossos militares desceu e ficou com ela até o barco de apoio chegar para o resgate”, pontuou.
Adrielly é acostumada na prática de kitesurf e conhece a região onde estava. Ela sabia que as buscas somente com barcos não seriam suficientes para encontrá-la, mesmo assim, estava confiante no resgate pela manhã por meios aéreos também.
“De manhã, por onde eu estava só o GTA podia me encontrar porque a baía tem buracos de água que barcos não conseguem visualizar”, acrescenta.
Após o resgate, a kitesurfista recebeu atendimento médico e foi liberada.
Ao reencontrar a família, Adrielly relembra que estava muito cansada após passar a noite toda na água.
“Eu chorei muito pq eu já não aguentava… ali eu já não aguentava porque eu tava com muito sono e isso ia me fazer afogar, me soltar do equipamento”, finaliza a kitesurfista.
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‘Eu já não aguentava’; diz kitesurfista que ficou à deriva por mais de 12h no Rio Amazonas
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