Delegado decide não indiciar ex-presidente da FUMCULT, afastado do cargo após denúncia de assédio sexual


Em agosto deste ano, duas funcionárias da FUMCULT denunciaram Olavo Almeida por assédio sexual e importunação sexual. Olavo Almeida
PMM/Divulgação
O delegado Bruno Braz decidiu não indicar o ex-presidente da Fundação de Cultura de Macapá (Fumcult), Olavo Almeida, no caso da denúncia por assédio sexual e importunação sexual feita por duas servidoras públicas contra ele.
Durante as investigações, a Polícia Civil do Amapá encontrou divergência nas informações referente ao assédio supostamente praticado pelo presidente da Fumcult.
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De acordo com o relatório do delegado Bruno Braz, houve insuficiência dos elementos de informação, falta de coesão em depoimentos e fragilidade da materialidade delitiva, não tendo, neste caso, como afirmar que os atos foram praticados pelo investigado. O delegado sugeriu o arquivamento do procedimento.
Dirce Bordalo que é advogada de Olavo Almeida, explicou que a investigação apontou a ausência de crime no caso.
“Após ouvir as testemunhas – funcionários da FUMCULT, bem como as particularidades do caso, o Delegado constatou que não houve crime, e por tal razão não indiciou Olavo”, finaliza a advogada.
Relembre o caso
Em agosto deste ano, duas funcionárias da FUMCULT, de 26 e 21 anos, denunciaram o presidente da instituição, Olavo Almeida, por assédio e importunação sexual. O registro foi feito na Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher, em Macapá.
Olavo Almeida preferiu não se manifestar até ter conhecimento das denúncias.
A prefeitura de Macapá anunciou que o vereador Caetano Bentes irá assumir a Fumcult. Dino Amanajás, da REDE, irá assumir a vaga de Caetano Bentes na Câmara de Vereadores.
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