Artista do Amapá é destaque em uma das maiores exposições a céu aberto do mundo


EXPO Paulista 2023, começou no último domingo (7), e ficará disponível durante um mês, até o dia 7 de junho. Evento apresenta 30 cartazes gigantes que estão expostos no canteiro central da Avenida Paulista. Quadros de Moara Negreiros na Av Paulista, em São Paulo
Reprodução/Internet
A artista amapaense, Moara Negreiros (Moka), é destaque da exposição “Paz e democracia”, da EXPO Paulista 2023, que está em cartaz na Avenida Paulista, em São Paulo. Com suas obras vibrantes e expressivas, Moara tem conquistado o público e a crítica especializada.
A exposição começou no último domingo, dia 7, e ficará disponível durante um mês, até o dia 7 de junho. Ela apresenta 30 cartazes gigantes que estão expostos no canteiro central da Avenida Paulista.
De acordo com o organizador do evento, a exposição conta com a participação de artistas que representam o espírito de coletividade. Entre eles estão Catharina Suleiman, Erica Mizutani, Moara Tupinambá, Moka (Moara Negreiros), Soberana Ziza e Talita Hoffmann.
O desafio proposto às artistas foi representar a importância do cuidado com o mundo, as pessoas, a paz e a democracia através de imagens. Enquanto alguns buscam conquistar e guerrear, outros cuidam dos feridos e dos abandonados, preservando a esperança na paz.
Quadros de Moara seguem em na EXPO Paulista 2023, até 7 junho
Reprodução/Internet
Moara foi convidada pelo artista e curador do evento, Baixo Ribeiro, que conheceu pela internet o trabalho desenvolvida na Casa Viva, em Macapá.
“Fiquei emocionada com o convite e fui pesquisar sobre a exposição. Descobri que se trata de um evento grandioso, uma das maiores exposições a céu aberto do mundo, o que é muito interessante, pois está acessível a todos e fica exposta no meio da rua 24 horas por dia.” revelou Moara.
Moara Negreiros, nasceu no Acre, mas mora no Amapá desde criança
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A artista conta que sentiu-se muito animada com a visibilidade que a exposição oferece e planejou mostrar às pessoas a vida das famílias ribeirinhas.
“Dentro da exposição eu vi oportunidade de evidenciar o Amapá. Já que se trata de um exposição com tanta visibilidade, fico bem empolgada de poder mostrar nossa cultura, nosso jeito de ser, as famílias ribeirinhas, o Marabaixo. Causar essa curiosidade. Para que os olhares se voltem principalmente para esse lado que a gente se orgulha. Que as pessoas que não tem conhecimento sobre nossa gente, passem a conhecer”, declarou.
Moara Negreiros, também conhecida como Moka, é uma artista acreana criada em Macapá, com 32 anos de idade e formação em Design Gráfico, ele começou a desenhar ainda na infância. Trabalhou como designer por oito anos, mas decidiu seguir como artista independente, algo que já fazia desde 2011 através do Coletivo Catita Clube, em Macapá.
Em 2015, juntamente com outra mãe e ilustradora, fundou o “clubinho Meu Macarujá amalero”, que promovia atividades artísticas para crianças. No mesmo ano, deixou o design para se dedicar exclusivamente à arte.
Em 2018, morou no Rio de Janeiro e teve contato com a cena de arte urbana, o que a inspira até hoje. Atualmente, dedica-se ao graffiti e trabalha junto com a artista Gabriela Campelo, assinando projetos juntas, como a pintura artística do mirante do bairro cidade nova, na orla da cidade de Macapá.
Além disso, Moara é fundadora da Casa Viva, um laboratório criativo e colaborativo de arte e cultura em Macapá, que também é uma galeria de empreendimentos alternativos.
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