Dos 70 mil atendimentos do Ciodes em 2023 no AP, cerca de 15 mil foram por poluição sonora


Dados são das 47,5 mil ocorrências da Polícia Militar (PM). Em segundo lugar, aparece o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) com 16 mil chamadas. Balanço foi divulgado nesta quarta-feira (3).  70 mil atendimentos foram registrados em 2023 pelo Ciodes
Gea/Divulgação
Nesta quarta-feira (3), o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) divulgou o balanço de 2023. Das 70 mil ocorrências registradas no Amapá, 47,5 mil foram atendidas pela Polícia Militar (PM), sendo a poluição sonora líder nas ocorrências, com cerca de 15 mil chamados.  Logo após aparecem os 16 mil atendimentos relacionados aos Bombeiros. 
O Centro, que existe desde o ano de 2006, conta com servidores da PM, Polícia Civil, Polícia Científica e CBM, e atende todos os 16 municípios do Estado. O relatório foi dividido segundo os dados de cada instituição. 
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De acordo com o balanço, 70% das demandas do Ciodes foram direcionadas à PM. 22% das 47,5 mil solicitações da PM foram de poluição sonora, somando aproximadamente 15 mil chamados. 
“Se olharmos proporcionalmente, a poluição sonora aparece com 22% […] as outras são relacionadas com crimes de trânsito, averiguação de suspeitos, lesão corporal entre outras”, pontuou o coordenador do Ciodes, capitão Diego Alves. 
O desrespeito aos limites de barulho pode ser punido com advertência e multas, que variam entre R$ 20 e R$ 200 mil, de acordo com a gravidade. O estabelecimento que descumprir a Lei do Silêncio pode ainda ser embargado, interditado e até ter cassada sua licença de funcionamento.
Em seguida aparecem as solicitações do Corpo de Bombeiro com 30% do total dos atendimentos do Ciodes. O balanço aponta que foram ocorrências de acidente de trânsito, atendimentos pré-hospitalares e incêndios. No total, foram 16 mil. 
Combate a trotes
Outra atuação do Ciodes é o combate ao crime de passar trotes
Gea/Divulgação
Outra importante atuação do Ciodes é o combate ao crime de passar trotes. Segundo o coordenador, em janeiro de 2023 o número de trotes registrados foi de 537, já em fevereiro e março o número caiu para aproximadamente 150 chamados falsos. 
Um dos projetos de combate é o Alozinho, que busca conscientizar a população, principalmente as crianças. 
“Além do custo financeiro, que vai desde o deslocamento da viatura, de combustível, manutenção, o trote reflete em prejuízos para a vida humana, pois deixamos de atender uma ocorrência verdadeira que pode evoluir até mesmo para a morte de quem realmente estaria precisando de atendimento de urgência e emergência ”, alertou Alves.
O projeto estava há dois anos desativado, devido à pandemia da Covid-19. 
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