Enredos 2024: Emissários da Cegonha traz expressões das vozes contra discriminação e preconceito


Escola abre o segundo dia de desfiles no Sambódromo de Macapá, a partir das 22h de sábado (10). Ensaio da Emissários da Cegonha, em Macapá
Emissários da Cegonha/Divulgação
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Emissários da Cegonha (Gresec) traz no enredo para o Carnaval 2024 o tema “Vozes”. A letra fala sobre as expressões das vozes contra a discriminação e o preconceito.
A escola abre o segundo dia de desfiles no Sambódromo de Macapá, a partir das 22h de sábado (10).
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O g1 apresenta diariamente os temas e letras dos sambas-enredo das escolas de samba para o Carnaval 2024 no Amapá, conforme a ordem de apresentação nos dias 9 e 10 de fevereiro.
Carnaval 2024: veja a ordem dos desfiles das escolas de samba do Amapá
Histórico:
Originário do Bloco Carnavalesco Coqueiro Verde, a escola foi criada em 6 de janeiro de 1973 por um grupo de jovens formado pelas mentes brilhantes de Luiz Amanajás da Silva, Nilton Cezar Teixeira Cardoso e Washington Fernando de Lima Ferreira e seguidores, que sonhavam em participar do desfile de carnaval em Macapá.
Em 1974, por sugestão de Maria Augusta (Madrinha Guta), admiradora incondicional dos jovens foliões, o nome do Bloco Coqueiro Verde foi substituído para Bloco Carnavalesco Emissários da Cegonha, em virtude da gravidez de várias mocinhas, namoradas dos rapazes que faziam parte do bloco. A Emissários possui em seu acervo os títulos de campeão nos anos: 1992, 1994, 1998, 2000 e 2020.
Letra do samba enredo da Emissários da Cegonha:
“Vozes”
Compositores: Marquinhos Inova e Wilson Cardozo
Intérprete: Helinho Moreno
Nossas VOZES vão calar o preconceito,
Que fere o peito com essa discriminação.
Meu “emissários” entoa forte no seu canto
O tom maior que tocará seu coração.
Senhor, farol que ilumina meu caminho.
A humilhação dói, rogai por nós, ó Pai!
Chega de mordaça e cicatrizes!
Vozes querem ser ouvidas.
Nos ensine a caminhar
Nas águas deste mar de opressão.
Perdão Senhor!
Na cruz chora o meu coração.
Sangra e, em oração, eu peço paz.
Eu sei que esse dia irá clarear,
E o mundo tem de se acordar!
Pro amor e pra vida.
Nossas vozes farão perceber,
Que, entre amar e sofrer,
Há presença divina.
Então, a intolerância se apagará.
A inclusão acenderá,
O respeito e a celebração.
Terá festa no canjerê,
Parada e marcha ao luar,
Turé ao som do tambor,
Traga as saias pra rodar.
Aguardem povo de fé,
Com um sorriso no olhar.
O amor estará com vocês,
E assim pra sempre será.
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