Caso cabo Emily: entenda como foi composto júri popular do acusado de feminicídio ex-PM Kássio de Mangas, com todos os jurados homens

Julgamento de réu confesso acontece nesta segunda-feira (22) após 5 anos do crime. Emily Karine de Miranda Monteiro foi morta em 12 de agosto de 2018. Ex-PM kassio de Mangas vai a tribunal do júri nesta segunda-feira (22)
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O julgamento do ex-PM kássio de Mangas dos Santos, réu confesso de assassinar a ex-namorada cabo da PM Emily Karine de Miranda Monteiro, de 29 anos, teve um conselho de sentença formado totalmente por jurados homens.
O crime aconteceu em agosto de 2018 e Kassio de Mangas foi preso dois dias após o assassinato da ex-namorada. De acordo com apuração da PM, o principal suspeito da morte da cabo não aceitava o fim do relacionamento e a matou a tiros.
Na Justiça brasileira, as pessoas acusadas de crimes dolosos contra a vida, naqueles casos onde houve a intenção de matar a vítima, são julgadas por 7 jurados da sociedade civil e não por um juiz.
Em Macapá, mensalmente são escolhidos 25 jurados para servirem no Conselho de Sentença, como é chamado o grupo de jurados. Elas são convocadas sempre que há um júri e, no início do julgamento, há um sorteio para definir os 7 que vão julgar o caso.
O Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) informou que cada parte (defesa do réu e acusação) tem o direito de dispensar até 3 jurados sorteados sem necessidade de justificativas. No caso do julgamento do ex-PM, dos 7 jurados sorteados, 3 eram mulheres e toda elas foram dispensadas pela defesa do réu.
“A banca de defesa dispensou todas as mulheres (três das sete) sorteadas para compor o Conselho de Sentença, enquanto que a acusação também fez uso de tal direito. Logo no início da audiência, foram sorteados os sete jurados do caso entre as 25 pessoas selecionadas pela Justiça Estadual”, informou o Tjap.
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