Participam membros do Corpo de Bombeiros (CBM), Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Polícia Militar, Companhia Docas de Santana (CDSA), Associação dos Catraieiros da Ilha de Santana e a Prefeitura de Santana. Acidente aconteceu na terça-feira (16) em Santana. Nesta quinta-feira (18), após o içamento da máquina empilhadeira que caiu no rio Amazonas na terça-feira (16), um comitê de crise foi criado para intensificar as buscas ao operador Renan da Silva Lobato, de 27 anos, que estava pilotando o equipamento no momento do acidente. Nesta sexta-feira (19), as equipes chegam ao quarto dia de buscas.
O acidente aconteceu após uma manobra no porto da Companhia Docas de Santana, distante cerca de 17 quilômetros de Macapá.
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Fazem parte do comitê o Corpo de Bombeiros (CBM), Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Polícia Militar Fluvial, Companhia Docas de Santana (CDSA), Associação dos Catraieiros da Ilha de Santana e a Prefeitura de Santana.
A ideia é que o grupo trabalhe em conjunto, sendo que cada um deve desenvolver um trabalho dentro da procura.
Segundo informações, a prefeitura de Santana deve disponibilizar duas lanchas e a companhia responsável pelo porto deve auxiliar nas buscas com sobrevoo de drones.
Com o içamento da máquina, que ocorreu na manhã dessa quinta-feira, havia esperanças de que Renan estaria preso ao equipamento por meio do cinto de segurança. Como ele não foi encontrado, as buscas tomam um novo rumo nesta sexta-feira.
Equipes realizam içamento de empilhadeira em Santana
O coronel do CBM, Heyder Brito, detalhou o protocolo adotado a partir desta sexta-feira.
“A atividade de mergulho nessas ocorrências, no caso de afogamento, ela se concentra nas primeiras 24 horas, porque dependendo da profundidade e temperatura da água, o corpo tende a emergir. Passado esse um dia, as buscas começam a ser superfícies, pela questão do tempo que já se passou, a procura foi estendida para as margens do rio Amazonas […]”
O coronel ressaltou ainda que existia a possibilidade de o motorista estar preso embaixo de uma das balsas ancoradas no porto. Os veículos foram retirados do local.
As equipes pontuam que as buscas na região são difíceis em razão das águas turvas e da profundidade da área, que foi avaliada entre 30 e 40 metros. Nessas condições, a visibilidade é praticamente zero.
Protocolo de três dias de ação
Renan da Silva Lobato, motorista de empilhadeira desaparecido no Rio Amazonas, no Amapá
Reprodução
Terça-feira (16)
O acidente aconteceu por volta das 16:30 da tarde. Neste dia, em razão do horário avançado, os mergulhadores não puderam adentrar o rio. O trabalho feito foi de reconhecimento da região e criação do protocolo de ação.
Quarta-feira (17)
Já no segundo dia, foram desenvolvidas as primeiras atividades de mergulho, divididas em duas etapas. A primeira foi a busca pelo operador, sem sucesso, a equipe partiu para a etapa de fixação da empilhadeira para poder içar.
Quinta-feira (18)
No terceiro dia, as atividades foram focadas em prender e içar a máquina, o que ocorreu durante a manhã. Havia a esperança de o trabalhador estar preso a ela.
A Companhia Docas de Santana informou ao g1 que a área era operada por uma empresa que realizava o carregamento de óleo de soja e açúcar vindos de Manaus e com destino à Venezuela.
Nesta sexta-feira, foi iniciada a busca mais ampla, incluindo as margens do Rio Amazonas.
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Comitê vai intensificar buscas por operador de empilhadeira que caiu no rio Amazonas
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