Operação apreende 1 tonelada de fios de cobre furtados dos postes de Macapá

Três foram presos em flagrante com materiais furtados de empresas de telefonia e da CEA Equatorial Energia, segundo a Polícia Civil. O furto dos fios de cobre causa a interrupção de fornecimento de energia elétrica, e acesso à internet
Lucas Brito / Polícia Civil
Três homens foram presos em flagrante com cerca de uma tonelada de fios de cobre furtados dos postes de Macapá e que eram revendidos para empresas de outros estados. A Polícia Civil do Amapá cumpriu nove mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (6). Foram encontrados ainda, arma de fogo e diversos equipamentos eletrônicos.
Os locais de sucatarias de maior escala, que recebem os furtos, foram identificados para diligências de busca e apreensão.
Lucas Brito / Polícia Civil
De acordo com a Polícia, a comercialização ilegal de fios de cobre já rendeu o valor estimado de R$350 mil ao mês para os vendedores em negociações com siderúrgicas e indústrias de outros estados.
Os mandados são parte da ‘Operação Cuprum’, que busca minimizar furtos de cabeamento metálico/cobre, instalados em via pública e localizadas nas torres de transmissão de internet de propriedade das operadoras de telefonia móvel.
Os locais de sucatarias de maior escala, que recebem os furtos, foram identificados para diligências de busca e apreensão.
Segundo o delegado Ronaldo Entringe, coordenador da Operação, durante a investigação policial, foi apurado que a prática do furto de cobre resultou na receptação e venda ilegal dos materiais. “O material é comprado por sucatarias que atuam em Macapá, ora diretamente daqueles que praticam os furtos, ora das sucatarias menores espalhadas pela cidade de Macapá”. informou.
“Operação Cuprum” aconteceu nesta quinta-feira (6)
Lucas Brito / Polícia Civil
Danos públicos
O furto dos fios de cobre causa a interrupção de fornecimento de energia elétrica, e acesso à internet para órgãos públicos, estabelecimentos comerciais e residências da população amapaense e de outras cidades.
A delegada Joseane Carvalho, titular da 6ª DPC, ressalta que os danos vão além de danos para as empresas. “ Não levamos em conta apenas o prejuízo material das empresas vítimas, mas, especialmente, o prejuízo que isso causa na sociedade como um todo, e, por isso, combatemos constantemente estas práticas criminosas”, concluiu.
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