Doação aconteceu durante aniversário de 13 anos do Ijoma, em Macapá. Instituto considerou boa ação como inspiração para outros doadores. Estudante doou cerca de 30cm de cabelo ao Ijoma
Rayana Coutinho/Arquivo Pessoal
Os cabelos que foram deixados longos desde a infância se tornaram protagonistas de uma boa ação. A estudante Rayana Tourinho, de 16 anos, conta que após cortar os cabelos sentiu vontade de doá-los. As mechas foram entregues ao Instituto do Câncer Joel Magalhães (Ijoma) durante a comemoração do aniversário de 13 anos da instituição, nesta segunda-feira (24).
“É uma experiência única […] Eu creio que realmente o meu cabelo vai ter servido para uma boa coisa. É a primeira vez que eu doo meu cabelo.”, contou Rayana.
Inicialmente a adolescente pensou em vender os fios para arrecadar fundos para uma projeto da igreja que frequenta, mas depois decidiu doar diretamente a uma instituição mas ainda não tinha nenhuma em mente.
Até que um dia ela conversou com uma amiga que a orientou a fazer a doação ao Ijoma. Para a surpresa de Rayana, o Instituto estava completando 13 anos de trabalho e tudo convergiu para que a doação acontece num dia simbólico.
Antes e depois de Rayana Coutinho repaginar o visual para ajudar pessoas com câncer
Rayana Coutinho/Arquivo Pessoal
O presidente do Ijoma, padre Paulo Roberto, agradeceu pela boa ação.
“Gestos nobres, como o da Rayana, dignificam a vida. Mostram que, ainda hoje, vale a pena ser bom”, disse o padre.
13 anos de Ijoma
Ijoma completa 13 anos de atividade no Amapá
Ijoma/Divulgação
O Instituto do Câncer Joel Magalhães (Ijoma) comemora 13 anos de atividades no Amapá. Para celebrar a data, a sede do instituto, no bairro Santa Rita, Zona Central de Macapá, recebeu pela manhã uma programação especial.
O projeto começou com o apoio da comunidade, e mesmo ainda sem dinheiro ou estrutura, carregava a força de vontade coletiva. Aos poucos foi possível criar o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e alguns espaços foram doados temporariamente para sediar o Ijoma.
Anos depois, a prefeitura de Macapá doou um terreno, onde foi construída a sede oficial do instituto, que hoje oferta uma série de atendimentos.
Ao longo desses 13 anos, a instituição já atendeu milhares de pessoas. Os tipos de câncer mais comuns atendidos na unidade são o de mama, colo do útero, próstata e estômago.
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