Município de Santana foi o primeiro a receber estação no estado. Projeto prevê investimento de R$ 5 milhões para identificação das áreas mais promissoras para a produção eólica offshore e deve durar dois anos. Estação de medição instalada no município de Santana
Senai Amapá/Divulgação
Foi lançada nesta segunda-feira (31) a primeira estação de medição de potencial eólico e solar do Amapá. O projeto foi instalado na unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), no município de Santana, a cerca de 17 quilômetros de Macapá.
O projeto “Potencial eólico offshore da Margem Equatorial Brasileira e o Potencial Energético do Amapá” vai viabilizar investimentos públicos e privados na área. O evento de lançamento foi organizado pelo Senai Amapá, em parceria com o governo do Estado.
A instalação da estação ocorreu após a destinação de recursos de emenda parlamentar no valor de R$ 5 milhões do senador Davi Alcolumbre (União-AP), alocados no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) ainda em 2019.
“Com certeza o Amapá está na vanguarda dessa agenda ambiental, da descarbonização, das energias renováveis e da transição energética. O estado dá o ponta pé inicial que vai atender 6 estados brasileiros, desde o Rio Grande do Norte até o Amapá”, disse o senador.
Autoridades participaram do lanaçamento da estação
Senai Amapá/Divulgação
O projeto foi construído a partir de uma parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), que é sediado no Rio Grande do Norte e é considerado como referência na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação em energia eólica, solar e sustentável.
O lançamento ocorreu cerca de um mês após o governador do Amapá, Clécio Luís (Solidariedade), o senador e uma comitiva visitarem o projeto no estado nordestino.
Potencial de geração usando energia eólica será estudado no AP
O mapeamento
No Amapá, serão instaladas estações nas localidades de Oiapoque, Goiabal, Ferreira Gomes, Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Estação de Maracá-Jipioca.
O Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), sediado no Rio Grande do Norte vai desenvolver um mapeamento eólico do Brasil de olho no potencial de produção dessa energia offshore, ou seja, no mar.
Mapa mostra área do litoral brasileiro que terá potencial analisado para produção de energia eólica offshore
Divulgação
Segundo o órgão, o mapeamento deverá ser o maior já feito no país e será realizado a partir de um convênio assinado com o MCTI.
O projeto terá duração de dois anos e prevê investimento de R$ 5 milhões para identificação das áreas mais promissoras à implantação de parques eólicos na Margem Equatorial Brasileira.
Projeto
A área total inserida no levantamento corresponde a 38,6% do litoral brasileiro inclui os estados do Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte e Amapá.
O projeto prevê a identificação das melhores áreas de potencial eólico para fomentar o desenvolvimento de projetos de usinas e, além disso, auxiliar os fabricantes de equipamentos a dimensionarem aerogeradores, torres e fundações adequados ao perfil de vento do país.
Os trabalhos incluem medições de velocidade e direção dos ventos em pontos estratégicos e o mapeamento de áreas para projetos eólicos offshore.
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Projeto para mapear potencial de produção da energia eólica e solar no Amapá é lançado
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