Profissionais do Amapá são capacitados sobre monitoramento e diagnóstico de malária


Dados da SVS apontam que no ano passado, 2,8 mil casos de malária foram registrados no estado. De janeiro até 19 de junho deste ano, 1,7 mil pessoas foram infectadas. Capacitação coordenada pela Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (SVS) para profissionais de saúde
SVS/Divulgação
Profissionais da saúde que atuam no enfrentamento da malária no Amapá participam de uma capacitação até esta sexta-feira (4) realizada pela Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado (SVS-AP) para aprimorar técnicas de diagnóstico da doença.
Os servidores atuam em unidades de saúde de Cutias, Itaubal, Pracuúba, Amapá, Vitória do Jari, Pedra Branca do Amapari e no Pronto Atendimento Infantil, em Macapá.
A capacitação inclui parte teórica e prática e aborda assuntos como biossegurança, notificação, fluxo e monitoramento, coleta de material e diagnóstico diferencial para malária. O curso faz parte do Programa de Eliminação da Malária, lançado no estado no mês de junho pelo Ministério da Saúde.
Os profissionais atuam nas sedes dos municípios e em comunidades distantes dos centros urbanos.
Segundo a SVS, a doença é causada pelos parasitas plasmodium vivax, o mais comum na região, e plasmodium falciparum, que caracteriza a forma mais grave da doença e é o principal responsável por mortes.
O Amapá registrou 2,8 mil casos em 2022, e de janeiro até 19 de junho, 1,7 mil registros de malária ocorreram no estado.
A transmissão da malária
O mosquito Anopheles é o responsável por transmitir o protozoário causador da malária
GETTY IMAGES
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles.
Ela não é contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença para outra pessoa. Para contrair a malária é necessário “ser picado” pela fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo protozoário Plasmodium.
Os sintomas
Segundo o Ministério da Saúde, entre os sintomas mais comuns da malária estão:
febre alta;
calafrios;
tremores;
sudorese;
dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.
Já a malária grave pode conter um ou mais desses sinais e sintomas:
prostração;
alteração da consciência;
dispnéia ou hiperventilação;
convulsões;
hipotensão arterial ou choque;
hemorragias.
Prevenção
Mosquito Anopheles é o transmissor da malária
Rede Amazônica/Reprodução
A SVS aponta que para reduzir a incidência da doença deve ser contínuo o trabalho conjunto entre o governo estadual, os municípios e a própria população. Veja abaixo quais as medidas de prevenção para combater o mosquito transmissor da malária:
Para toda a população
uso de repelentes,
uso de mosquiteiros;
roupas que protejam pernas e braços – principalmente ao entrar em regiões de mata;
telas de proteção em portas e janelas.
Para governos:
obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor;
limpeza das margens dos criadouros;
ações de borrifação de inseticida.
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