Novo PAC: único estado sem ligação rodoviária com o resto do país, AP terá investimento de R$ 60 milhões em terminal hidroviário


Esse será o primeiro terminal fluvial de grande porte do estado. Obra faz parte do pacote de investimentos do Novo PAC, lançado na última sexta-feira (11) no Rio de Janeiro.  Macapá vai ganhar o primeiro terminal Hidroviário de grande porte.
Gea/Reprodução
O Amapá vai ganhar através do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) o primeiro terminal hidroviário de grande porte. A obra está orçada em R$ 60 milhões e foi anunciada na última sexta-feira (11) no Rio de Janeiro.
Localizado no extremo norte do Brasil, o Amapá é o único que não se liga às outras partes do país por rodovias. Para chegar até a capital do meio do mundo é necessário transporte fluvial ou aéreo. 
Ao todo, o estado vai receber um total de R$ 28,6 bilhões em investimentos. Entre as obras inclusas no programa está a pavimentação dos trechos Norte e Sul da BR-156. Obra é considerada a mais antiga do país, tendo iniciado entre 1930 e 1940.
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“O Terminal Hidroviário de Macapá, faz parte de um montante de sete, distribuídos nos municípios que movimentam os serviços de embarque e desembarque de passageiros e mercadorias, para viagens em nossas tão importantes estradas fluviais, que são os nossos rios, como o Rio Amazonas. Será um lugar estruturado, com segurança e dignidade para todos”, afirmou o governador Clécio Luís (Solidariedade). 
Segundo o governador, as obras vão iniciar ainda neste ano. O porto deve contar com um ponto de atracagem com conexões terrestres para a movimentação de produtos, cargas e passageiros.  
Veja as áreas contempladas no Amapá:
Inclusão digital e conectividade: R$ 1,2 bilhão
Saúde: R$ 1,3 bilhão
Educação, ciência e tecnologia: R$ 14,6 bilhões
Infraestrutura social e inclusiva: R$ 300 milhões
Cidades sustentáveis e resilientes: R$ 1,5 bilhão
Água para todos: R$ 2,1 bilhões
Transporte eficiente e sustentável: R$ 2,2 bilhões
Transição e segurança energética: R$ 800 milhões
Inovação para indústria da defesa: R$ 4,5 bilhões
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