Programa vai atender 385 escolas públicas do Amapá com internet de alta velocidade


‘Escolas Conectadas’ foi lançado nesta terça-feira (26) pelo governo federal. Meta é alcançar todas as escolas até 2026. Escola Conectada vai levar acesso à 49% das escolas públicas de educação básica do Amapá
Governo Federal/Divulgação
O programa Escolas Conectadas vai atender 385 instituições públicas do Amapá que atendem a educação básica no estado. O anúncio foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (26).
A meta é que até 2026 todas as escolas incluídas no programa estejam conectadas por cabos de fibra óptica ou via satélite. O número representa 49% das instituições no estado, que totalizam 784.
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Segundo os dados do governo federal, o Amapá conta com 399 colégios com acesso à internet através da banda larga de fibra óptica.
O programa é desenvolvido pelos ministérios da Educação (MEC) e das Comunicações (MCom). Além do Amapá, os investimentos totais em todo o país chegam a R$ 8,8 bilhões.
“Temos que ter um trabalho imenso para recuperar a capacidade dessas crianças voltarem a aprender. Com internet de qualidade em todas as escolas, o filho do pobre terá a mesma qualidade de ensino que o filho do rico”, disse o presidente Lula durante o anúncio do programa.
Outra meta da iniciativa é garantir conexão por Wi-Fi para envolver 591 instituições públicas de ensino no estado.
Além do ambiente escolar, busca-se garantir conexão com velocidade de pelo menos 1 Mbps por aluno. Em todo o estado, a rede pública possui 188,7 mil matrículas na educação básica, segundo os dados do MEC.
Atualmente o Amapá tem 20 escolas com velocidade de internet monitorada e adequada, 13 com velocidade monitorada e 651 sem nenhum tipo de monitoramento.
Para as escolas que não possuem energia elétrica pelo meio comum ou por geradores fósseis, o governo informou que serão instalados gerados fotovoltaicos.
Eixos da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas
disponibilizar energia elétrica por rede pública ou fonte renovável em todas as escolas, visando garantir a disponibilidade de energia elétrica na escola durante todo o dia;
expandir a tecnologia de acesso à internet de alta velocidade mediante a implantação e manutenção de rede de fibra ótica, de satélites e outras soluções de alta velocidade;
contratar serviço com velocidade que permita o uso de vídeos, plataformas educacionais, áudio, jogos, entre outros recursos;
disponibilizar rede sem fio segura para acesso à internet nos ambientes escolares para que turmas inteiras conseguem se conectar simultaneamente à rede Wi-Fi para uso pedagógico; e
disponibilizar equipamentos e dispositivos eletrônicos portáteis de acesso à internet nos parâmetros adequados.
Sobre o programa
Serão investidos R$ 8,8 bilhões para as ações relacionadas às Escolas Conectadas. Do total, R$ 6,5 bilhões são do eixo “Inclusão Digital e Conectividade” do Novo PAC, que serão destinados para a implantação de conexão à internet e rede interna nas escolas.
Os recursos são provenientes de quatro fontes: o Leilão do 5G, o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), o Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC) e a Lei 14.172 de 2021.
Os R$ 2,3 bilhões adicionais são provenientes de três fontes: R$ 1,7 bilhão da Lei 14.172/2021; R$ 350 milhões do PIEC; e R$ 250 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
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