No AP, 17 presos do regime fechado são transferidos para unidade de segurança máxima 

Mudança para o presídio José Eder ocorreu nesta terça-feira (7). Essa é a segunda fase da operação.  17 presos do regime fechado do Iapen são transferidos
Sejusp/Divulgação
Na manhã desta terça-feira (7) 17 presos do regime fechado do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) foram transferidos para a Unidade Segurança Máxima José Eder, que também funciona dentro do Instituto, na Zona Oeste da Capital. 
Essa é a segunda fase da operação Hégira neste ano, totalizando 32 presos no pavilhão. 
De acordo, com o diretor do Iapen, Luis Carlos Gomes Jr, com a primeira transferência foi registrada uma queda de 50% nos índices de crimes. Entre eles, a entrada de celulares nos presídios. 
“Desde a primeira fase estamos conseguindo demonstrar resultados satisfatórios. Trabalhamos com o princípio de que se conseguirmos parar a comunicação dos presos com o mundo externo através dos celulares, vamos impactar na segurança pública”, afirmou o diretor. 
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A unidade prisional funciona com protocolos parecidos com os de uma penitenciária federal. Segundo a Secretária Estadual de Segurança Pública (Sejusp), no local há fiscalizações intensas em relação à entrada de pessoas e objetos. 
Unidade funciona dentro do Iapen
Sejusp/Divulgação
Outra metodologia utilizada no espaço é a ressocialização por meio da educação e de cursos profissionalizantes. 
“A Unidade José Eder não é apenas para contenção de pessoas privadas de liberdade de alta criminalidade, pelo contrário, é uma unidade que vai servir de padrão para essa revolução no Amapá”, destacou Cezar Delmondes, coordenador de Projeto, Inovação e Integração, da Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen) da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). 
As transferências fazem parte das tratativas do Governo do Estado com o Ministério da Justiça e participaram da ação 31 policiais penais, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Grupo Tático Aéreo (GTA). 
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