Operação da Polícia Federal investiga esquema de venda ilegal de arma de fogo no Amapá


Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Macapá e Ferreira Gomes, pelos crimes de venda ilegal de arma de fogo e agiotagem. Operação Ricochete da Polícia Federal realizada em Macapá e Ferreira Gomes
Polícia Federal/divulgação
Nesta quinta-feira (21), a Polícia Federal no Amapá, através da Operação Ricochete, cumpriu seis mandados de busca e apreensão em Macapá e Ferreira Gomes, distante 137 quilômetros da capital. A operação investiga a atuação de indivíduos suspeitos de comercializar, de forma ilegal, armas de fogo no estado. Um dos indivíduos também é suspeito de praticar o crime de usura, que é quando uma pessoa empresta dinheiro cobrando juros muito acima do permitido pela lei.
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A operação desta quinta-feira, é um desdobramento da Operação Petrov, quando durante esta ação na casa dos investigados, os policiais se depararam com conversas em aparelho celular, onde o objetivo era o comércio de armas de fogo de forma irregular.
Com a informação, a PF iniciou a nova investigação para apurar os fatos encontrados e descobrir quem era o homem a que a conversa se referia a respeito do comércio de armas. Foi então que os policiais identificaram que dois homens poderiam estar associados para praticar essa venda irregular no estado.
Segundo a PF, os investigados não possuem autorização para vender, portar ou armazenar armas de fogo e que, entre as armas que supostamente eles comercializaram, muitas não tem registro ou estariam com a numeração raspada.
Durante a operação, foi identificado que além do comércio ilegal das armas de fogo, um dos investigados estaria em um outro esquema de agiotagem, sendo responsável por cobranças dos empréstimos a juros abusivos, enquanto um outro homem era responsável por emprestar o dinheiro e fazer o controle dos valores.
Os investigados poderão responder pelos crimes de comércio ilegal de arma de fogo e usura. Em caso de condenação, poderão pegar pena de mais de 14 anos de reclusão, mais pagamento de multa.
A operação contou com o apoio do 1º Batalhão da Polícia Militar do Amapá.
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