Operação da Polícia Civil do Amapá identificou movimentação de mais de R$ 9 milhões em esquema de tráfico interestadual de drogas


‘Operação Tepes’ foi realizada no Amapá, Pará, Amazonas e Santa Catarina e investiga esquema de organizações criminosas. Foram cumpridos 78 ordens judiciais. ‘Operação Tepes’ foi realizada no Amapá, Pará, Amazonas e Santa Catarina nesta quarta-feira (13)
Lucas Brito/Polícia Civil
Na manhã desta quarta-feira (13), a Polícia Civil do Amapá realizou a ‘Operação Tepes’, no Amapá, Pará, Amazonas e Santa Catarina e cumpriu 78 ordens judiciais. Sendo, 8 mandados de prisão preventiva, 24 mandados de busca e apreensão, 56 bloqueios de contas bancárias, além de sequestro de veículos, embarcações e valores em contas.
A ação foi realizada durante dois meses pela Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DETE), a operação investiga um esquema de tráfico ilícito de drogas interestadual.
A polícia identificou que o líder do esquema pertence a uma organização criminosa do Rio de Janeiro no Amapá e a prisão dele foi realizada na cidade Palhoça (SC). Segundo a investigação, o suspeito tinha forte logística de distribuição de drogas no Amapá.
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Ainda segundo a investigação, dos 8 mandados de prisão preventiva, 7 foram cumpridos. Um dos integrantes do esquema está foragido.
Um outra liderança de organização criminosa foi presa em flagrante durante a operação na cidade de Ananindeua, no Pará. O homem de 35 anos, estava com duas armas de fogo do tipo pistola calibre 9mm, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão.
Em Macapá, dois homens foram presos em flagrante por tráfico de drogas e um outro por posse ilegal de arma de fogo do tipo pistola calibre .40.
A ‘Operação Tepes’ levantou que o grupo criminoso movimentou mais de R$ 9.000.000,00 milhões, durante seis meses de atuação. Os recursos, eram destinados a uma empresa fantasma na cidade de Tabatinga (AM), local que faz fronteira com a Colômbia e apontada como uma das principais rotas do tráfico de drogas.
Todo o material apreendido durante a operação, passará por análise. Os investigados irão responder por tráfico ilícito de drogas, pertinência a organização criminosa e lavagem de capitais. Somadas as penas, pode-se chegar a 43 anos de prisão.
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