Dia Mundial da África é celebrado no AP com inauguração de museu, palestras e apresentações culturais

Comemorações da Semana da África seguem nesta quinta-feira (25) no Centro de Cultura Negra, no bairro do Laguinho, em Macapá. 2ª Semana Amapá, celebrado em Macapá
ABMEA/Divulgação
Nesta quinta-feira (25) é celebrado o Dia Mundial da África, e no Amapá uma programação especial lembra a importância da história e da cultura africana no estado. O evento ocorre no Centro de Cultura Negra, o bairro do Laguinho, em Macapá, onde pela manhã foi inaugurado o Museu Afro Amazônico Josefá Pereira Lau.
A programação da 2ª Semana Amapá: a África Amazônica é realizada pela Academia de Batuque e Marabaixo do Amapá e destaca as influências africanas na arte, música, culinária e moda.
Ao longo do dia são realizados debates, palestras e apresentações culturais. O tema desta edição trouxe o tema ‘Reescrevendo a presença negra no Amapá’. A data foi estabelecida por um projeto de lei estadual, de autorial da deputada Cristina Almeida (PSB).
“Hoje é dia de recordar a luta pela independência do continente africano contra a colonização europeia e o regime do Apartheid. Aqui no Amapá abraçamos essa luta, unidos e organizados para lutarmos pela nossa independência e sermos livres de preconceitos”, destacou a deputada.
Museu Afro Amazônico Josefá Pereira Lau inaugurado nesta quinta (25)
ABMEA/Divulgação
As celebrações do evento começaram em frente a Fortaleza de São José de Macapá e percorreram a praça Barão do Rio branco, locais onde residiam famílias que foram retiradas para o bairro do Laguinho e Marabaixo.
“A cultura toda acontecia ali. Nós fizemos um momento, caminhada, passando em frente a Catedral Histórica de São José, que tem um simbolismo muito forte com a criação da cidade de Macapá”, disse Cristina Almeida.
Museu Afro Amazônico Josefá Pereira Lau
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Dia da África
O Dia da Liberdade de África e Dia da Libertação de África é comemorado pela Organização da Unidade Africana (OUA). Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), no Amapá mais de 70% da população se auto declara pretos e pardos, descendentes de africanos.
No estado a Lei n° 2.711/22 tem objetivo de abordar a importância da cultura africana na formação da identidade cultural amapaense, destacando-se a gastronomia e o marabaixo.
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