Entidades manifestam preocupação após Petrobras retirar equipamentos do Amapá


Estatal retirou equipamentos que seriam usados em análises e perfuração teste no litoral do estado.
Petrobras pediu para explorar um campo com potencial de 14 bilhões de barris de petróleo a 175 quilômetros da costa do Amapá, mas o Ibama negou licença. Blocos de exploração localizados na bacia sedimentar da foz do amazonas
Divulgação/Ibama
Cinco entidades do setor econômico do Amapá publicaram nesta quinta-feira (1º) uma nota onde manifestaram contrariedades à retirada de equipamentos da Petrobras que estavam no estado. A estatal não foi autorizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a realizar perfuração de poço na bacia da Foz do Amazonas.
Os equipamentos da Petrobras seriam destinados as ações para análises prévias de extração e beneficiamento de petróleo e gás natural no litoral do estado. O campo de interesse da estatal tem potencial para a extração de 14 bilhões de barris de petróleo.
Na nota pública, as entidades disseram que a atividade petrolífera traria ao estado inúmeros benefícios para a sociedade. Destacaram também que o Amapá perde mais uma oportunidade de desenvolvimento (Veja a nota no fim desta matéria).
Assinaram a nota a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amapá (Fecomércio/Ap), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AP), a Associação Comercial e Industrial do Amapá (Acia), a Federação de Agricultura e Pecuária do Amapá (Faeap) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amapá (Sinduscon/AP).
Infográfico mostra o local em que a Petrobras quer explorar petróleo na bacia da Foz do Amazonas
Editoria da Arte/g1
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Veja a nota na íntegra:
(As entidades) …vêm à público, de forma conjunta, expressar suas contrariedades à desmobilização dos equipamentos e recursos da Petrobras que foram destinados à campanha de análises prévias das ações de extração, beneficiamento e transporte de petróleo e gás natural na costa oceânica do Amapá, após a negativa política do Ibama.
As entidades demonstram o descontentamento público e notório do povo do Amapá, que guarda esperança na atividade petrolífera no litoral deste Estado, na certeza dos inúmeros benefícios que podem ser criados para esta sociedade.
Se observa que o Amapá está novamente perdendo outra oportunidade singular ao seu desenvolvimento, que certamente daria mais dignidade às famílias que aqui vivem e trabalham objetivando a prosperidade de todos, e. por isso, conclamamos as forças políticas do Estado para que se unam e atuem fortemente na manutenção das bases da Petrobras aqui instaladas e exijam uma decisão firme do Governo Federal autorizando a continuidade das pesquisas em busca do petróleo, motivado pela viabilidade econômica dessa importante atividade e cadeia produtiva.
Conclamamos a todos para ficarem atentos e atuarem na defesa da implantação da indústria do petróleo no Amapá, objetivando a autossustentabilidade da sociedade do Estado do Amapá, da Região Norte e do Brasil, além de mantermos a proteção do nosso rico meio ambiente.
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