Um dos homens foi solto e o outro segue em prisão preventiva. Ricardo Lopes, de 24 anos, foi morto em 14 de agosto do ano passado. Discussão no trânsito terminou com a morte de um jovem de 24 anos, em Macapá
Reprodução
A juíza Lívia Simone Oliveira de Freitas Cardoso decidiu que os dois homens, ambos de 20 anos, que foram presos em um porto de Santana tentando fugir do estado, vão a júri popular . Ele assumiram autoria no crime que vitimou o jovem Ricardo Lopes, de 24 anos, na saída de um bar de Macapá em 14 de agosto do ano passado.
João Vitor Flexa Vieira segue preso e Ruan Callins da Silva agora responde em liberdade.
O jovem Ricardo foi baleado, recebeu socorro, mas a morte foi confirmada no pronto-socorro. O homicídio aconteceu logo após as 4h, na esquina da Av. Diógenes Silva com a Rua Eliezer Levy, no bairro Trem.
Na decisão pelo júri popular, a juíza argumenta que há indícios suficientes da participação dos acusados no crime, em função das imagens que mostram eles no local do crime e ainda dos depoimentos colhidos.
Além disso, o réu João Vitor Flexa Vieira confessou que fez os disparos que atingiram a vítima, sendo que o veículo que estava era conduzido por Ruan Callins da Silva que garantiu a fuga após o crime, segundo a juíza.
A decisão detalha ainda que há depoimentos nos autos que apontam que Ruan chegou a falar para João Victor atirar contra a vítima, o que indica “concordância na ação empregada”.
Relembre o caso
Um vídeo de câmera de monitoramento da região gravou parte do crime. Conforme as imagens e o relato policial, Ricardo e amigos estavam do lado de fora do estabelecimento quando um carro arranca próximo e a vítima tenta tirar satisfação. Do veículo saem disparos e em seguida acontece a fuga.
João Victor Feliz Vieira e Ruan Callins da Silva foram presos em um porto de Santana. Momentos antes, o carro prata que participou do crime foi abordado com a mãe e o pai de um dos suspeito. No interior do veículo estavam R$ 15,4 mil em espécie e uma mochila com roupas masculinas e femininas.
Ricardo Lopes foi morto baleado neste domingo
Facebook/Reprodução
Inicialmente, a polícia havia registrado o caso como uma morte após discussão de trânsito. No entanto, a partir dos depoimentos de testemunhas e dos próprios presos, foi verificado que desentendimentos anteriores entre a vítima e a dupla podem ter culminado no crime.
Ao apresentar a dupla para audiência de custódia, a Polícia Civil apresentou documentos que demonstram que o desentendimento iniciou na Rampa do Santa Inês, na orla da cidade. A dupla teria seguido a vítima da orla até as proximidades do bar, e encostado no veículo de um amigo de Ricardo. Após a batida, a vítima foi tomar satisfação com a dupla no carro, de onde saíram os disparos.
A dupla de suspeitos assumiu participação no crime, sendo que Callins dirigia o carro e Vieira fez os disparos. A juíza Carline Nunes, do Fórum de Macapá, decidiu mantê-los presos.
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Juíza decide mandar a júri popular dupla que assumiu autoria na morte de jovem após discussão na saída de bar em Macapá
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