Secretaria de Segurança do AP discute medidas de enfrentamento à violência no Ministério da Justiça no DF

Encontro objetivou somar ações do Amapá no enfrentamento à violência e no combate a facções criminosas no estado, que foi apontado como o mais violento do Brasil no Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Sejusp discute com Ministério da Justiça ações para combater organizações criminosas no Amapá
Rede Amazônica
Nesta quarta-feira (26), aconteceu em Brasília-DF uma reunião para firmamento de reforços na segurança pública no estado do Amapá, que apresenta a maior taxa de mortes violentas intencionais do Brasil, segundo o Anuário de Segurança Pública. A ação é uma retomada de acordos já iniciados entre o governador Clécio Luis e o Ministro Flávio Dino.
Os reforços no policiamento serão realizados nos municípios de Macapá e Santana, que apresentam grande índice de violência.
Segundo o secretário de segurança pública do Amapá, José Neto, a operação de reforços já foi iniciada e os dados ainda em análise já detectam resultados de redução à taxa de criminalidade.
“Neste começo da operação já estamos detectando resultados de redução à taxa de criminalidade, os índices serão ainda mais reduzidos. Medidas estão sendo tomadas para enfrentar esse índice de criminalidade violenta, com o reforço da secretaria Nacional, essas medidas serão ainda mais eficazes”, disse o secretário.
o Secretário Nacional de segurança pública, Tadeu Alencar, reforça que a segurança do Amapá é uma prioridade a ser reforçada, e serão utilizados inúmeros recursos necessários para a redução deste índice.
“As medidas adotadas este ano, já vêm contribuindo e já fazem frente à esses indicadores que foram mostrados pelo anuário, acho que estamos no caminho certo e o nosso papel aqui é apoiar o Amapá em tudo que for necessário, também ajudando a financiar parte dessas medidas”, disse.
No anuário de Segurança Pública de 2022, publicado este ano, o Amapá foi apontado como o estado mais violento do país, apresentando uma taxa de mortes violentas intencionais (MVI) de 50,6 para cada grupo de 100 mil pessoas, os números apresentam o dobro da média nacional. A Secretária de Segurança Pública do Amapá contestou os dados.
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