Treinador fala sobre antes e depois da morte de Felipe ‘Cabocão’, ex-UFC e campeão do Jungle Fight


Lutador morreu atropelado no Rio de Janeiro aos 29 anos. Família tenta translado para velório e sepultamento na cidade natal Macapá, capital do Amapá. Felipe Cabocão – UFC
Felipe Cabocão/Arquivo Pessoal
O treinador e amigo Rodrigo Babi, contou ao g1 detalhes sobre os momentos que antecederam a morte do ídolo amapaense Luís Felipe Dias Colares, lutador conhecido popularmente como ‘Felipe Cabocão’. O atleta famoso pela atuação em eventos como o Jungle Fight, UFC e ARES FC, morreu nesta segunda-feira (1º), aos 29 anos, após ser atropelado por um ônibus, no Rio de Janeiro.
O atleta foi atropelado por um ônibus na Avenida das Américas, em Guaratiba, Zona Oeste da cidade, quando retornava de um treino.
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De acordo com o relato da esposa de Cabocão a Babi, o atleta teria saído na manhã deste feriado do Dia do Trabalhador com a intenção treinar com um colega que também é atleta do Amapá, mas no meio do caminho ele teria decidido retornar para casa.
“Ele ligou para a esposa e disse que chegava em 25 minutos, passou os 25 minutos ela ligou para o celular dele mas quem atendeu foi já uma soldado do bombeiro e corpo de resgate explicando o que tinha acontecido”, contou.
A esposa do atleta ligou para o treinador por volta de 11h30 da manhã e relatou que a soldado havia informado que Cabocão tinha sido atropelado por um ônibus e estava com um edema na cabeça e em estado gravíssimo.
Cabocão recebeu atendimento no local do acidente e ainda chegou a ser deslocado para um hospital da região mas não resistiu e morreu no meio do caminho.
De acordo com Babi, a pedido da esposa de Cabocão, um amigo atleta se deslocou até o local do acidente para ficar próximo do carro e tomar conta dos pertences do lutador. Babi destacou que eles não estavam juntos no momento do acidente.
“Esse rapaz chegou depois a pedido da esposa para poder estar perto do carro para poder apurar informações do local, então vou reiterar: o atleta e amigo não estava com ele no carro. Ele estava sozinho no momento”, informou.
Felipe Cabocão – UFC – Amapá
Felipe Cabocão/Arquivo Pessoal
O atropelamento foi registrado na 43ª delegacia de Guaratiba na Zona Oeste de Rio de Janeiro. A delegada que acompanha o caso, Marcia Julião, informou que abriu inquérito para ouvir testemunhas e aguarda o recolhimento de vídeos de câmeras de segurança para concluir as apurações.
Através do projeto em que o atleta trabalhava no Rio de Janeiro, a família tenta fazer o translado do corpo para Macapá, onde ele deve ser sepultado nos próximos dias.
“A família conversando ontem entre todos optou por fazer o velório e o enterro na cidade natal dele. Ele era muito apegado ao Amapá. Então a família optou por isso […] vocês (amapaenses) podem ter orgulho que esse filho aí se dedicou, se entregou em tudo que ele fazia, sempre foi intenso e é referência para os jovens que pensam em virar lutadores assim como ele”, completou.
Nas redes sociais, o treinador falou sobre a jornada de 10 anos que os dois viveram juntos, que para além da profissão, se eternizou numa grande amizade.
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