Enredos 2024: Boêmios do Laguinho traz homenagem ao Igarapé das Mulheres


Temática é uma homenagem ao bairro Perpétuo Socorro, antes conhecido como Igarapé das Mulheres. Escola foi uma das campeãs do Festival de Samba e Enredo 2024
Philippe Gomes/Arquivo Pessoal
A Associação Universidade de Samba Boêmios do Laguinho traz para o Carnaval 2024 uma homenagem ao bairro do Perpétuo Socorro, que antes era conhecido como Igarapé das Mulheres, um dos bairros mais antigos de Macapá e que faz divisa com o bairro do Laguinho.
Este ano a Boêmios do Laguinho completa 70 anos de fundação, considerada a agremiação carnavalesca mais antiga do carnaval amapaense. A escola foi uma das campeãs do Festival de Samba e Enredo 2024.
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O g1 apresenta diariamente os temas e letras dos sambas-enredo das escolas de samba para o Carnaval 2024 no Amapá, conforme a ordem de apresentação nos dias 9 e 10 de fevereiro.
Carnaval 2024: veja a ordem dos desfiles das escolas de samba do Amapá
Histórico:
A escola foi fundada em 2 de janeiro de 1954, por um grupo de boêmios reunidos em uma residência da Avenida Mãe Luzia, no bairro do Laguinho. Na reunião de fundação, estiveram presentes Mestre Bené, Francisco Lino da Silva, Cabecinha, Mestre Falconeri, Joaquim Ramos, Chicão Ramos, Ubiraci Picanço, Nonato Sena, Matapi, Martinho Ramos, entre outros. Teve como primeiro presidente Benedito dos Passos, o Mestre Bené.
Em 1963, sagrou-se campeã do primeiro carnaval de rua oficial do Amapá. É a agremiação carnavalesca com o maior número de títulos da história do carnaval amapaense.
Letra do samba enredo da Boêmios do Laguinho:
“Lindo Iguarapé: Das mulheres, dos poetas, da cultura e da fé.
Compositor: Vicente Cruz
Intérprete: Aureliano Neck e Silmara Lobato
É no banzeiro do rio, É no balanço das águas
Verdadeira romaria de emoção
Força, magia, recanto de fé
Oh! Abram alas pro meu lindo Igarapé! (bis)
Divinas mulheres, guerreiras!
Musas da hileia, encantaria
Parteiras, benzedeiras, lavadeiras
Poderosas no balé as maresias
Divas festeiras no esplendor dessa folia
Oh! Poetas desse cais iluminado
Barcos de velas, porto de amor ô ô ô Boto encantado, com chapéu anunciou
Vou na proa da canoa,
Poesia da maré,
No gingado desse samba
Que enfeitiça uma mulher (bis)
Na explosão da pororoca
A Nação Negra é demais!
Ohl Virgem Santa, abençoail
As Joanas, Marias, Deusas, Margaridas, Histórias de muitos carnavais (bis)
Lírio do Campo, meu boi-bumbá Anarriél É São João, de arrepiar
Lindas quadrilhas contagiam o “Arraiá”
Cordão de Pássaro – cordão brejeiro
No meu terreiro o teatro popular
Tradição que faz meus olhos marejar
Capelinha rente ao rio
Água benta no altar
Dobra os joelhos que é hora de rezar
Lampião pelo caminho
Pros meus pés iluminar
O destino desse povo
É voar como guará. (bis)
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