Após 4 dias de buscas, corpo do motorista da empilhadeira que caiu no rio Amazonas é encontrado


Renan da Silva Lobato, de 27 anos, foi localizado na noite desta sexta-feira (19) próximo à área onde aconteceu o acidente.  Motorista de empilhadeira desapareceu após cair com equipamento no rio Amazonas
Internet/reprodução
Na noite desta sexta-feira (19), uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) encontrou o corpo de Renan da Silva Lobato, de 27 anos. O jovem foi localizado após quatro dias de buscas na região do porto da Companhia Docas de Santana (CDSA), distante 17 quilômetros de Macapá, onde na tarde de terça-feira (16), ao fazer uma manobra, ele caiu junto a uma empilhadeira no rio Amazonas. 
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O corpo de Renan foi achado após ele flutuar numa área próxima de onde aconteceu o acidente. As equipes procuravam pelo motorista na superfície do rio, esse é o protocolo adotado depois de 24 horas, em casos de afogamento, segundo o CBM. 
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A família do jovem foi acionada e fez o reconhecimento do corpo ainda na noite de sexta-feira.
A procura por Renan já estava no quarto dia. No terceiro dia de buscas, quando foi içada a empilhadeira, um comitê de crise com diferentes entidades foi criado para reforçar a procura. 
Equipes realizam içamento de empilhadeira em Santana
Faziam parte do comitê o Corpo de Bombeiros (CBM), Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Polícia Militar Fluvial, Companhia Docas de Santana (CDSA), Associação dos Catraieiros da Ilha de Santana e a Prefeitura de Santana. 
Sobre Renan 
Segundo apurado pela Rede Amazônica com familiares, a vítima teria 27 anos e morava no município de Santana, onde aconteceu o acidente. Renan era casado e tinha dois filhos. 
Sobre o acidente
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PM-AP/Divulgação
A Companhia informou ao g1 que a área era operada por uma empresa que realizava o carregamento de óleo de cozinha e açúcar vindos de Manaus e com destino à Venezuela.
O veículo estava em cima de uma balsa e caiu durante uma manobra por volta das 16h30 de terça-feira (16). Durante as ações, a empilhadeira foi localizada e sinalizada pelo cabo de amarração.
Segundo informações, o piloto da empilhadeira estaria preso ao equipamento por meio do cinto de segurança.
As buscas pela vítima se tornam mais complicadas devido às condições do local do acidente, que possui entre 30 e 40 metros de profundidade.
Os motivos que levaram ao acidente ainda são desconhecidos.
Protocolo de quatro dias de ação 
Terça-feira (16) 
O acidente aconteceu por volta das 16:30 da tarde. Neste dia, em razão do horário avançado, os mergulhadores não puderam adentrar o rio. O trabalho feito foi de reconhecimento da região e criação do protocolo de ação. 
Quarta-feira (17)
Já no segundo dia, foram desenvolvidas as primeiras atividades de mergulho, divididas em duas etapas. A primeira foi a busca pelo operador, sem sucesso, a equipe partiu para a etapa de fixação da empilhadeira para poder içar. 
Quinta-feira (18) 
No terceiro dia, as atividades foram focadas em prender e içar a máquina, o que ocorreu durante a manhã. Havia a esperança de o trabalhador estar preso a ela. 
Sexta-feira (19) 
Nesta sexta-feira, foi iniciada a busca mais ampla, incluindo as margens do Rio Amazonas. Neste momento, houve a participação do comitê de crise com lanchas e sobrevoo da região. 
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